No programa da semana passada de "Sabrinas e Stilettos" o tema abordado foi o Banco Alimentar, tendo em conta que este foi mais um fim-de-semana solidário com a campanha de recolha de alimentos realizada de Norte a Sul do País em super e hipermercados. Em estúdio marcou presença Pedro Carvalho, um voluntário, que deixou o seu testemunho sobre como é ajudar neste tipo de causas tanto nos super e hipermercados como nos armazéns.
O QUE É?
Os Bancos Alimentares são Instituições Particulares de Solidariedade Social que lutam contra o desperdício de produtos alimentares, encaminhando-os para distribuição gratuita às pessoas carenciadas, recolhendo e distribuindo várias dezenas de milhares de toneladas de produtos e apoiando ao longo de todo o ano, a acção de mais de 1.800 instituições em Portugal.
A Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome coordena esta acção, anima a rede disponibilizando informação e meios materiais, representa os Bancos Alimentares Contra a Fome junto dos poderes públicos, das empresas de âmbito nacional e de organizações internacionais e efectua, a nível nacional, a repartição de algumas dádivas, criando uma vasta cadeia de solidariedade.
ABASTECIMENTO
O Banco Alimentar recebe toda a qualidade de géneros alimentares, ofertas de empresas e particulares, em muitos casos excedentes de produção da indústria agro-alimentar, produtos com embalagens deterioradas, géneros com prazos de validade em vias de expiração, excedentes agrícolas e da grande distribuição, e ainda produtos de intervenção da União Europeia.
São recolhidos localmente e a nível nacional no estrito respeito pelas normas de higiene e de segurança alimentar.A estas dádivas, acrescentam-se os produtos oferecidos por particulares nas campanhas de recolha efectuadas nas superfícies comerciais, como aquela que decorreu todo este fim-de-semana que agora termina.
São recolhidos localmente e a nível nacional no estrito respeito pelas normas de higiene e de segurança alimentar.A estas dádivas, acrescentam-se os produtos oferecidos por particulares nas campanhas de recolha efectuadas nas superfícies comerciais, como aquela que decorreu todo este fim-de-semana que agora termina.
- A recolha e o encaminhamento de produtos alimentares;
- A sua triagem e armazenagem;
- O controlo de qualidade;
- O armazenamento em frio.
- Aproveitar onde sobra para distribuir onde falta.
É este o objectivo: evitar o desperdício de alimentos fazendo-os chegar às pessoas que têm fome.
A busca de alimentos deve ser imaginativa numa lógica de luta contra o desperdício, incentivando as dádivas. Cada Banco dispõe de uma Comissão de Abastecimento própria, bem estruturada e orientada pelos princípios comuns. A Federação contacta as empresas de âmbito nacional e reparte as doações de acordo com uma grelha anualmente definida em função das pessoas apoiadas e da capacidade de distribuição de cada Banco associado.
São por vezes oferecidos produtos que não podem ser directamente consumidos e exigem transformação (ex: leite por embalar, fruta a granel, etc.). Essas operações de transformação, embora impliquem um custo de embalagem e acondicionamento, não alteram a regra da gratuitidade dado que os produtos de base foram oferecidos. A despesa efectuada visa valorizar o produto doado.
Os Bancos Alimentares apenas distribuem aquilo que possuem. Não são supermercados mas partilham a totalidade das dádivas que recebem. O acordo celebrado com as instituições recorda este princípio. Cabe às instituições a obtenção daquilo que os Bancos não lhes fornecem.
A busca de alimentos deve ser imaginativa numa lógica de luta contra o desperdício, incentivando as dádivas. Cada Banco dispõe de uma Comissão de Abastecimento própria, bem estruturada e orientada pelos princípios comuns. A Federação contacta as empresas de âmbito nacional e reparte as doações de acordo com uma grelha anualmente definida em função das pessoas apoiadas e da capacidade de distribuição de cada Banco associado.
São por vezes oferecidos produtos que não podem ser directamente consumidos e exigem transformação (ex: leite por embalar, fruta a granel, etc.). Essas operações de transformação, embora impliquem um custo de embalagem e acondicionamento, não alteram a regra da gratuitidade dado que os produtos de base foram oferecidos. A despesa efectuada visa valorizar o produto doado.
Os Bancos Alimentares apenas distribuem aquilo que possuem. Não são supermercados mas partilham a totalidade das dádivas que recebem. O acordo celebrado com as instituições recorda este princípio. Cabe às instituições a obtenção daquilo que os Bancos não lhes fornecem.
Este é o ponto onde todos nós podemos especialmente ajudar, mesmo que o nosso tempo seja muito pouco.
Assim, é possível contribuir para o Banco Alimentar e continuar a “Alimentar esta ideia”, através de dádivas nos dias de recolha dos alimentos nos super e hipermercados, tal como aconteceu neste fim-de-semana, ou em qualquer um dos armazéns do Banco Alimentar.
Para além disto, podem ainda ser dados donativos em dinheiro através do NIB 0033 0000 00245880936 05 ou por correio através de cheque ou vale oferta.
Mais recentemente, tens ainda a hipótese de ajudar entregando papel usado que tenhas em casa (jornais, revistas, folhetos promocionais, etc.), que por cada tonelada de papel entregue à empresa Quima, de recolha e recuperação de resíduos, esta oferta 100 euros em alimentos. Para além da componente da ajuda ao Banco Alimentar, esta iniciativa tem como objectivo instituir hábitos e gestos simples que podem ser importantes para a protecção do planeta.
Para finalizar, recordamos mais uma vez que, apesar de a recolha de alimentos ter ocorrido apenas durante este fim-de-semana, pode continuar a ajudar todos os dias do ano!
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