18 GRANDES FILMES DA DÉCADA
DE 80
1. O Império
Contra-Ataca (1980) – O
filme que deu início ao anos 80 é o ícone da ficção cientifica. Nunca mais
George Lucas conseguiu o mesmo sucesso com a sua saga espacial como neste
filme. Não satisfeito em ampliar os limites de sua saga para níveis nunca
imaginados, ainda criou um dos maiores vilões do cinema de todos os tempos.
Este é o verdadeiro Darth Vader.
2. Os
Salteadores da Arca Perdida (1981) – Uma verdadeira aula de como se deve
começar uma trilogia de filmes, Caçadores
da Arca Perdida imortalizou
Harrison Ford como o arqueólogo – com um quê de mercenário – Indiana Jones e,
pelo caminho, mostrou como o cinema de referências pode criar obras originais e
geniais ao mesmo tempo.
3. E.T (1982) – A parceria com George Lucas mostrou
a Steven Spielberg como fazer mais com menos. A história do garoto que encontra
um extraterrestre e tenta ajudá-lo a voltar para casa é um clássico moderno que
conquistou toda uma geração, com soluções visuais e dramáticas incomparáveis.
Esqueça a versão mais moderna, lançada anos depois por Spielberg, com um E.T.
em CGI e walkie-talkies no lugar de armas.
4. Regresso ao
Futuro (1985) – Imagine
voltar ao passado e poder encontrar os seus pais quando eles tinham a sua
idade. É isso que o jovem Marty Mcfly consegue ao usar a máquina do tempo do
doutor Brown instalada num DeLorean. Uma aventura deliciosa com personagens
carismáticos, com uma nostalgia tocante e um ritmo alucinado que o tornou um
dos filmes mais queridos de todos os tempos.
5. John Rambo (1982) – Stallone é um veterano da Guerra do
Vietnam que é caçado por um xerife de uma pequena cidade do interior. Não
conformado com esta situação, Rambo decide simplesmente destruir toda a cidade,
comprovando que, no fundo, o xerife tinha razão.
6. Rocky 3 e Rocky 4
(1982 e 1985) – A
história é basicamente a mesma, por isso é mais fácil colocar os dois filmes
juntos. Após uma luta desastrosa na qual o seu melhor amigo morre, Rocky decide
afastar-se de tudo e de todos para recuperar seu espírito de guerra. Após uma
conversa com sua esposa, temos a montagem de treinamento com aquela musiquinha do
costume e Rocky vence a luta quando ninguém mais acreditava nele. Básico.
7. Ases indomáveis
(1986) – O filme que
lançou Tom Cruise como astro do cinema tem, até hoje, cenas aéreas
impressionantes, embora o lado psicológico da trama seja modesto ao extremo. Um
dos primeiros filmes produzidos por Jerry Bruckheimer, o que garante muito
contra-luz, edição taquicardíaca e máquinas tratadas como amantes.
8. Gremlins (1984) – Outra produção de Steven Spielberg.
Aqui, o filme que começa fofinho, rapidamente se transforma num filme de
monstros malandros, que até nem são tão maus assim. No fundo, eles só queriam divertir-se.
Teve uma continuação em 1990 que era ainda mais alucinada.
9. Aliens – O
Resgate (1987) – A
continuação tardia da ficção-científica dos anos 70 trocou o clima de filme de
terror pelo de uma aventura bélica com personagens bem desenhados e um ritmo
alucinante. Cortesia do diretor James Cameron, que todos sabem onde veio parar
nos dias de hoje.
10. Conan, o
Bárbaro (1982) – O filme
que lançou a carreira de Schwarzenegger nos cinemas é violento e cruel ao
extremo. A história do garoto cuja família é assassinada e cresce para buscar
vingança como um poderoso guerreiro tinha roteiro de Oliver Stone e uma trilha
sonora magnífica de Basil Poledouris, tão épica que transformou este pequeno e
barato filme em uma verdadeira super-produção.
11. Exterminador Implacável
(1984) – Uma história
que até hoje gera interesse. Aqui temos a trama original, que mostra como um
poderoso andróide vindo do futuro tenta matar aquela que será a mãe do futuro
líder dos rebeldes. Só que, para salvá-la, também vem do futuro outro rapaz
que, ao longo da história, se tornará o pai desse líder rebelde. Ou coisa
parecida. Independentemente destes furos na história, o filme carimbou James
Cameron como um excelente realizador, com uma das conclusões mais angustiantes
do cinema.
12. Arma Mortífera (1987) – A aventura dirigida por Richard
Donner está entre os melhores exemplos do chamado buddy movie, histórias
em que dois policias de personalidades diferentes precisam trabalhar juntos. A
dupla formada pelo desequilibrado oficial Martin Riggs e pelo veterano Roger
Murtaugh voltaria numa continuação ainda melhor que o original em 1989.
13. Karate
Kid (1984) – Um
adolescente protagonista perdido, um mestre de luta marcial zen, um grupo de
garotos ricos mimados e a namorada mais doce dos anos 80. Junte tudo isto a uma
história clássica de rito de passagem e encontra o filme Karatê Kid, um dos
mais bem-sucedidos do seu período. Teve mais três continuações que, obviamente,
não chegaram aos pés do original.
14. Sexta-Feira
13 (1980) – A série de slasher movies que entregou para o cinema o assassino
Jason Vorhees, aquele que adora assassinar adolescentes em localidades
isoladas. Ao contrário do que se pensa, a máscara de hockey só passou a ser
usada no terceiro filme e no primeiro quem matava era a mãe. A série não
revelou muitos nomes, mas é clássica a morte de um jovem Kevin Bacon no
primeiro filme.
15. Flashdance
(1983) – Dentre os
musicais dos anos 80, Flashdance foi um dos mais marcantes, seja pela
presença da então estreante Jennifer Beals como pela trilha sonora embalada por
sucessos como What a Feeling e Maniac. Do período, ainda podemos lembrar de Footlose e Dirty Dancing,
entre outros.
16. Platoon – Os
bravos do plutão (1986) –
Oliver Stone resgata as suas memórias do Vietnam e faz um dos mais contundentes
relatos de guerra já produzidos para o cinema. Violento, realista e carregado
de drama, o filme ganhou o Oscar de Melhor Filme e afirmou Stone como diretor e
roteirista polémico no cenário americano.
17. Atração Fatal
(1987) – Na mesma leva
de 9 Semanas e ½, este
filme de Adrian Lyne traz Glenn Close como a amante psicopata de Michael
Douglas que, de tão má, mata até coelhinhos inocentes. Fez parte do cinema
moralista dos anos 80, em que a infidelidade era normalmente punida
categoricamente.
18. Duelo imortal
(1986) – A história do
guerreiro imortal, embora banalizada por duas sequelas desnecessárias e uma
série de televisão nos anos 90, é um dos melhores exemplos do cinema da década
de 80, seja pela narrativa pomposa como pela trilha sonora recheada de músicas
dos Queen. Sean Connery faz o papel básico de mentor e Christopher Lambert
engana com a sua malandrice usual. Envelheceu um pouco, mas ainda é um bom filme
para uma tarde chuvosa
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